O Coritiba está bem próximo de disputar a sua 3ª Taça Libertadores da América, depois da vitória suada diante do rebaixado Avaí, no Couto Pereira. O caminho do Coritiba está tranquilo, já que encarará um dos clássicos mais fáceis dos últimos tempos na Baixada, dependendo de uma simples vitória para ficar entre os cinco melhores da competição.
Em Uberlândia, quase mil torcedores atleticanos que encaram mais de mil quilômetros de viagem assistiram ao grande fiasco do Atlético, que perdeu de 2x1 do América Mineiro e praticamente selou o rebaixamento do Furacão para a Série B.
No sábado, o Paraná Clube venceu o Bragantino por 1x0 e encerrou o pior ano da história tricolor.
Libertadores quase certa
O Coritiba entrou em campo com a certeza que venceria de goleada o Avaí, lanterna da competição e já rebaixado, porém, os catarinenses vieram bem fechados na defesa e dificultaram as jogadas de ataque do coxa. Tanto que a única grande chance de gol do verdão no tempo inicial aconteceu somente aos 43 minutos, depois que Jonas quase abriu o placar ao acertar a bola na trave.
No segundo tempo, a situação não mudou muito, mas quase no final da partida, o coxa conseguiu o gol da vitória, aos 39”, com Jeci aproveitando uma jogada área.
Era o que bastava para o coxa entrar no “G5”, com 57 pontos, para disputar a sua 3ª Libertadores da América – a última foi em 2004.
No domingo, às 17h, o coxa é o super favorito para vencer o clássico atletiba e confirmar a vaga da competição internacional.
Atlético: Só falta “enterrar” o defunto
Mais de mil torcedores atleticanos se deslocaram até Uberlândia para incentivar o Atlético diante do América Mineiro, fazendo uma festa bonita no estádio, porém em campo, o Furacão foi muito fraco (novamente) e na primeira etapa quase não incomodou o rival – quando teve chance de fazer alguma coisa, Guerrón e Marcinho chutaram a bola longe.
A situação ficou bem pior quando aos 19’, em incrível falha da zaga, Kempes abriu o placar. E nos minutos seguintes, o América duas boas chances de ampliar e não conseguiu.
No tempo final, mesmo precisando ganhar, o técnico Antônio Lopes colocou o volante Cléber Santana no lugar horrível meia Marcinho. Logicamente, não deu em nada a mudança.
Mas aos 15’, Marcelo Oliveira sofreu pênalti, e na cobrança, Paulo Baier empatou. A animação infelizmente foi temporária, pois em duas jogadas que o time teve a chance de virar, Guerrón e Branquinho erraram na finalização – inclusive o equatoriano ao invadir a área para marcar o gol, preferiu tentar cavar um pênalti.
E o gol que praticamente fechou o “caixão” rubro-negro veio aos 36”, com Marcos Paulo aproveitando um contra ataque, em que ficou completamente livre para bater na saída de Renan Rocha.
O Atlético só não foi rebaixado, porque em Fortaleza, nos minutos finais o Ceará evitou a derrota para o Cruzeiro, o que mandaria já neste domingo o Furacão para a Série B.
No domingo e na 18ª colocação, com 38 pontos, o Furacão precisa vencer o Coritiba na Baixada, e ainda torcer contra Cruzeiro e Ceará. Uma missão praticamente impossível.
Vitória encerra ano para esquecer
O Paraná Clube não corria grande risco de rebaixamento para a Série C, mas por causa das últimas noticias que sempre acontecem com o tricolor, torcida estava um pouco apreensiva, por isso, vaiou o time em boa parte do jogo, mas o Paraná conseguiu vencer o Bragantino no sábado, na Vila Capanema, por 1x0 e terminou a Série B na 13ª colocação, com 52 pontos.
O jogo começou com onze minutos de atraso, já que o time paulista fez muita onda para atrasar de propósito o inicio do jogo para poder saber dos outros resultados, já que ainda sonhava com o acesso.
Em campo, o tricolor foi melhor, entretanto, repetindo todo o repertório de 2011, não mostrou força ofensiva. Na única chance do tempo inicial, o goleiro rebateu uma bola dentro da pequena área e Giancarlo, completamente livre, chutou para fora.
No tempo final, veio o alivio tricolor, aos 6 min, Lima cruzou para Jeferson Maranhão fazer o gol da vitória paranaense.
Agora, o tricolor terá que se preocupar com 2012, que promete ser tão difícil quando ente ano.
Texto e fotos: Osmar Rebolo Junior
